Venezuela alerta: Viagens perigosas aos EUA para compatriotas!

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O governo venezuelano alerta contra viagens aos EUA devido à ameaça de deportações e violações dos direitos humanos.

Die venezolanische Regierung warnt vor Reisen in die USA wegen drohender Abschiebungen und Menschenrechtsverletzungen.
O governo venezuelano alerta contra viagens aos EUA devido à ameaça de deportações e violações dos direitos humanos.

Venezuela alerta: Viagens perigosas aos EUA para compatriotas!

O governo venezuelano emitiu um comunicado abrangente de viagens para os Estados Unidos em 31 de maio de 2025. De acordo com um relatório de América21 Os venezuelanos nos EUA são aconselhados a considerar deixar o país. Esta recomendação é feita no contexto da agressiva política de deportação do governo dos EUA contra os migrantes venezuelanos, que são cada vez mais criminalizados. O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela enfatiza que os venezuelanos nos Estados Unidos enfrentam violações massivas dos direitos humanos, incluindo detenção arbitrária e separação familiar.

No mesmo dia, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um elevado alerta de viagens para a Venezuela, alertando para o risco de detenções por parte do governo de Nicolás Maduro. A relação entre os EUA e a Venezuela tem sido tensa desde que as relações diplomáticas foram rompidas em 2019, resultando na não existência de uma embaixada ou consulado dos EUA na Venezuela.

Deportações para El Salvador

O que é chocante é o facto de, em Março de 2025, um total de 252 homens venezuelanos terem sido deportados dos EUA e levados para a prisão de Cecot, em El Salvador. Estas deportações ocorreram no âmbito de um controverso acordo entre os governos dos EUA e de El Salvador. As autoridades dos EUA descrevem os homens como membros da gangue Tren de Aragua, que foi designada como “organização terrorista estrangeira”, sem fornecer quaisquer provas concretas. notícias diárias relata que os relatórios de inteligência refutam as alegações de que Tren de Aragua está trabalhando com o governo Maduro.

No entanto, a pesquisa do Cato Institute mostra que pelo menos 50 dos venezuelanos deportados imigraram legalmente para os Estados Unidos e não tinham antecedentes criminais. Como resultado, o governo venezuelano iniciou ações legais contra as autoridades salvadorenhas a fim de libertar os compatriotas deportados da prisão de Cecot.

Política e migração dos EUA

O governo dos EUA sob o presidente Donald Trump está a usar a “Lei dos Inimigos Estrangeiros” de 1798 para legitimar as deportações. Esta peça legislativa permite ao presidente contornar os procedimentos de imigração para deportar pessoas de “nações inimigas”. Historicamente, esse ato só era utilizado em tempos de guerra ou quando havia ameaça de invasão. Apesar de uma ordem judicial ordenando a suspensão das deportações, os primeiros aviões já estavam a caminho de El Salvador.

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, confirmou a chegada de 238 supostos membros de gangue e divulgou um vídeo da chegada. Essas pessoas foram levadas para uma prisão terrorista de segurança máxima. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou que estas medidas retiraram “centenas de criminosos violentos” do país. O governo dos EUA também está disposto a pagar a El Salvador até seis milhões de dólares para acolher os prisioneiros.

Repatriação de migrantes

Desde o início de março de 2025, Caracas permitiu a repatriação de cerca de 5.000 migrantes deportados através de 26 voos. O último grupo de 315 deportados chegou à Venezuela num avião vindo do México. Ao mesmo tempo, milhares de venezuelanos que estavam a caminho dos Estados Unidos regressam do Texas, do México e de outros países da América Central.

Os desenvolvimentos recentes lançam uma luz dura sobre os desafios humanitários e legais que os migrantes enfrentam e destacam as tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela sobre o tratamento dos migrantes e o tratamento das deportações.

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