Crise transatlântica: a Alemanha luta pelo favor de Trump!

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O ministro das Relações Exteriores, Wadephul, viaja a Washington para fortalecer os laços transatlânticos e pressionar Trump.

Außenminister Wadephul reist nach Washington, um transatlantische Beziehungen zu stärken und Druck auf Trump auszuüben.
O ministro das Relações Exteriores, Wadephul, viaja a Washington para fortalecer os laços transatlânticos e pressionar Trump.

Crise transatlântica: a Alemanha luta pelo favor de Trump!

As relações transatlânticas entre os EUA e a Alemanha estão sob considerável pressão. A evolução actual deixa claro que é necessário chegar a acordo sobre objectivos comuns. Enquanto os senadores dos EUA iniciam novas sanções contra o presidente russo, Vladimir Putin, Donald Trump rejeita novas medidas para não comprometer a possibilidade de um acordo. Esta situação poderá agravar ainda mais a situação da Ucrânia, uma vez que relatórios t-online.de.

Putin habilmente ganhou tempo nos últimos meses e fez ofertas diplomáticas ao governo dos EUA para evitar sanções. O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, propõe novas conversações com a Ucrânia em Istambul, que poderão ter lugar já na próxima semana. O governo dos EUA poderá esperar para observar os resultados destas conversações, fazendo com que a situação pareça desfavorável para a Ucrânia. Trump reconhece cada vez mais que Putin pode estar a atrasar o governo dos EUA, o que poderia prejudicar as esperanças do ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Wadephul, de novas sanções dos EUA. Embora Wadephul permaneça optimista, não está claro por que razão não foram anunciadas medidas conjuntas entre os EUA e a Alemanha. O Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão sublinha a importância do diálogo para não deteriorar ainda mais as relações transatlânticas.

Tensões políticas e novas estratégias

O cenário político na Alemanha está a tornar-se cada vez mais tenso devido ao fosso crescente entre os EUA e a Europa. O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, criticou recentemente os políticos alemães na Conferência de Segurança de Munique e acusou-os de censura. Numa declaração controversa, ele até recomendou trabalhar com a AfD antes das eleições federais de 23 de fevereiro, o que causou alvoroço adicional. Keith Kellogg, enviado de Trump à Rússia-Ucrânia, também criticou a Alemanha e descreveu a sua atitude como ingênua. Ele enfatiza que a esperança por si só não é um método.

O próprio Trump negou a legitimidade democrática do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e culpou-o pela guerra em curso. Estas declarações causaram indignação na Alemanha: o chanceler Olaf Scholz e o vice-chanceler Robert Habeck expressaram choque e defenderam veementemente a legitimidade democrática de Zelensky. Friedrich Merz também critica a visão de Trump e alerta para uma mudança fundamental na política externa e de segurança.

Perspectivas para desenvolvimentos futuros

O governo federal alemão pretende intensificar o diálogo com a administração Trump. Não só há uma viagem planeada do Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, mas também uma próxima visita do Chanceler Friedrich Merz a Washington. Scholz sublinha a necessidade de manter o apoio à Ucrânia e de reforçar a segurança europeia, enquanto Merz apela aos europeus para que formem uma estratégia comum rápida. Alerta para uma possível perda de influência devido à retirada dos EUA e vê as provocações de Washington como um potencial factor de risco para a estabilidade na Europa.

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