Migrações em transição: vidas e desafios dos emigrantes
Experimente a exposição itinerante sobre a emigração alemã nos séculos XIX e XX no Museu Costeiro - uma visão das histórias de migração!

Migrações em transição: vidas e desafios dos emigrantes
A migração é uma parte indiscutível da história alemã, especialmente nos séculos XIX e XX, quando milhões de pessoas tiveram de abandonar as suas regiões de origem. Isto é abordado de forma impressionante pela exposição itinerante “Felicidade à Distância”, que atualmente pode ser vista no Museu Costeiro de Wilhelmshaven. Alto Wilhelmshaven A exposição cobre aspectos importantes da migração, incluindo dificuldades económicas, obstáculos burocráticos, expectativas sociais e os desafios individuais que os emigrantes enfrentaram.
No centro da exposição estão nove biografias que iluminam a diversidade das histórias de migração. Uma história marcante é a de Minna Günther, que seguiu o noivo até Tsingtau no início do século XX. Estas histórias pessoais dão aos visitantes uma visão profunda das motivações e condições de vida dos emigrantes e mostram que a migração esteve frequentemente associada a grandes desafios.
A travessia e seus desafios
A viagem ao exterior foi extremamente estressante para muitos alemães. Perspectiva estrangeira descreve as dificuldades que muitas pessoas tiveram que suportar. Navios superlotados e apertados eram a regra; muitos viajantes tiveram que dormir na terceira classe, onde as condições eram espartanas e faltava privacidade.
A comida a bordo era muitas vezes inadequada. Alimentos estragados e água contaminada significaram que doenças como a febre tifóide e a cólera se espalharam. Os enjoos frequentes também causaram problemas adicionais aos passageiros durante a viagem de uma semana através do Atlântico.
A chegada ao novo mundo
Ao chegarem a Nova York, os emigrantes tiveram que passar por rigorosos exames de saúde na Ilha Ellis. As pessoas doentes foram rejeitadas ou colocadas em quarentena, aumentando a incerteza e o medo de quem chegava. Após esta viagem estressante, os alemães enfrentaram muitas vezes uma integração desafiadora na sua nova pátria. As barreiras linguísticas e a falta de qualificações dificultaram a procura de emprego, pelo que muitos tiveram inicialmente de aceitar empregos simples e mal remunerados.
No entanto, alguns emigrantes encontraram comunidades com compatriotas, muitas vezes referidas como “Pequenas Alemanhas”. Apesar deste apoio, muitos tiveram dificuldade em encontrar o seu lugar na nova sociedade. Os repatriados desapontados eram muitas vezes vistos como fracassos, e o regresso à sua antiga terra natal era frequentemente associado à vergonha.
A exposição no Museu do Litoral não só mostra estas impressionantes biografias, mas também uma variedade de objetos originais, cartas pessoais e fotografias que ilustram a complexidade das histórias dos emigrantes. As colunas de informação digital também oferecem acesso a outras bases de dados e ficheiros de emigrantes, por exemplo, dos Arquivos Estatais da Baixa Saxónia.
A exposição, com curadoria de Etta Bengen em colaboração com a Oldenburgische Gesellschaft für Familienkunde e.V., é uma oportunidade valiosa para aprofundar a história da migração e ouvir as histórias das pessoas que deixaram as suas casas em busca de uma vida melhor.
Mais informações sobre a exposição estão disponíveis no site www.migration-oldenburg.de.