Protestos em Maiorca: Moradores defendem-se contra a superabundância do turismo!

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Maiorca está a viver protestos contra o turismo de massa. Os moradores exigem medidas contra o déficit habitacional. Manifestações anunciadas em 6 de junho e no final de junho.

Mallorca erlebt Proteste gegen Massentourismus. Anwohner fordern Maßnahmen gegen die Wohnungsnot. Demonstrationen am 6. Juni und Ende Juni angekündigt.
Maiorca está a viver protestos contra o turismo de massa. Os moradores exigem medidas contra o déficit habitacional. Manifestações anunciadas em 6 de junho e no final de junho.

Protestos em Maiorca: Moradores defendem-se contra a superabundância do turismo!

O turismo em Maiorca está em franca expansão, especialmente entre os turistas alemães. Todos os anos, a encantadora ilha atrai milhões de visitantes que vêm desfrutar do seu clima agradável, praias pitorescas e mar cintilante. Mas apesar da popularidade do destino, cada vez mais moradores se manifestam sobre a situação, o que causa cada vez mais frustração e insatisfação. Os hoteleiros e os restauradores estão a reagir a este descontentamento, mas até agora parecem faltar soluções eficazes.

No meio desta agitação, os trabalhadores de hotéis e restaurantes estão a anunciar protestos para aumentar a consciencialização sobre as causas das suas preocupações. Alto derwesten.de Os protestos se devem principalmente às negociações pendentes sobre o acordo coletivo. O presidente do sindicato UGT afirmou que os protestos são necessários na situação actual. As datas específicas dos protestos já foram marcadas para 6 de junho, para uma reunião em frente à sede da Associação Hoteleira de Maiorca, e no final de junho, para manifestações em Playa de Palma e Palmanova-Magaluf.

Turismo de massa e escassez de habitação

No entanto, os problemas não são novos, como mostra uma manifestação em Palma, no dia 26 de maio de 2024, na qual participaram pelo menos 10.000 pessoas. Este comício, organizado pelo “Banc de Temps de Sencelles”, teve como lema “Digamos que é isso!” e “Maiorca não está à venda!”. Os manifestantes protestaram contra o turismo de massa e a escassez de habitação associada em Maiorca. O número crescente de visitantes e de apartamentos de férias está a contribuir para o aumento da escassez de habitação, que muitos residentes percebem como a “destruição” da sua casa.

Os participantes eram uma colorida mistura de famílias com crianças, escolares, estudantes e reformados que queriam chamar a atenção para a situação cada vez mais problemática com slogans como “Quem ama Maiorca não a destrua” e cartazes como “Se nos negam um telhado, negam-nos o futuro”. Foram apoiados por sindicatos, grupos de protecção ambiental e iniciativas de cidadãos. Muitos residentes são da opinião que muitos edifícios em Playa de Palma não são adequados para o turismo de massa e pedem um limite no número de visitantes, uma vez que o turismo representa 45% da produção económica de Maiorca.

Efeitos dos protestos

O sindicato UGT já está a planear novas medidas caso os protestos não conduzam a um acordo. Possíveis paralisações e greves poderão ocorrer em julho, o que poderá resultar em restrições para os veranistas. Estes desenvolvimentos lançam uma sombra sobre os próximos meses de verão e as atividades turísticas associadas na ilha. Os residentes e funcionários esperam uma solução rápida para as suas preocupações, a fim de preservar a qualidade de vida em Maiorca e promover o turismo sustentável.

A situação actual exige um repensar e um diálogo entre todas as partes envolvidas, a fim de encontrar o equilíbrio entre o crescimento económico e a qualidade de vida dos residentes locais. À medida que a frustração da população aumenta, os próximos protestos poderão chamar a atenção para as questões prementes que assolam Maiorca.

Para mais informações e detalhes sobre os protestos, leia também a reportagem do tagesschau.de.

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