Veredicto após drama de urina: cancelamento do cruzeiro foi ilegal!
Um tribunal decidiu que o cancelamento de um contrato de cruzeiro por urinar em um copo era inválido. O demandante recebeu 4.000 euros de indemnização.

Veredicto após drama de urina: cancelamento do cruzeiro foi ilegal!
Um estranho incidente num cruzeiro a partir de Maiorca levou a uma disputa judicial sobre a eficácia da rescisão do contrato de viagem. Alto LTO Um homem foi acusado de urinar num pote de amendoim, o que acabou por o levar à exclusão do cruzeiro pelo operador turístico. No entanto, o Tribunal Regional de Düsseldorf decidiu que esta rescisão era ineficaz.
No decorrer da disputa, o homem processou e exigiu indenização pelos custos incorridos. O tribunal decidiu que ele tinha direito ao reembolso de despesas de viagem de cerca de 4.000 euros. Embora as acusações contra o grupo turístico fossem altas, a viagem continuou após o incidente. Outra excursão em terra foi realizada conforme planejado.
Decisão judicial e base jurídica
O incidente ocorreu durante um cruzeiro que o demandante reservou para si e dois amigos. Alegações de que alguém do grupo turístico urinou em um copo levaram o grupo a ser impedido de retornar ao navio três dias depois. O operador turístico ofereceu apenas um voo de volta para casa, que o próprio demandante deveria reservar. Dado que o voo proposto estava lotado, incorreu em custos adicionais.
Na sua decisão, o tribunal regional concluiu que a rescisão imediata do contrato de viagem sem aviso prévio não se justificava. O tribunal considerou urinar num copo um incómodo, mas não uma violação grave do dever que justificasse o despedimento. Não houve necessidade de obtenção de provas porque não houve motivo suficiente para rescisão sem aviso prévio.
Direito de rescindir contratos de viagem
Em geral, tanto os viajantes como os operadores turísticos têm a oportunidade de rescindir um contrato de viagem. Como Advogado on-line explica, um viajante pode sempre cancelar a viagem organizada se a viagem organizada for significativamente afetada por um defeito. É importante que o organizador conceda um período de tempo razoável para corrigir o defeito.
Se os defeitos não puderem ser corrigidos, os viajantes também têm direito, como no caso do requerente, a um reembolso e, possivelmente, também a uma compensação pelo tempo de férias perdido. No entanto, a rescisão sem aviso prévio só é permitida sob certas condições e o viajante é, portanto, obrigado a tratar o assunto corretamente.
Neste caso específico, a decisão do Tribunal Regional de Düsseldorf representa um sinal significativo para os viajantes que sentem que foram tratados injustamente. Mostra que as normas legais devem ser respeitadas na rescisão de contratos de viagem, a fim de proteger os direitos dos viajantes.