Inferno de fogo no noroeste da Espanha: Sánchez cancela férias!
A Espanha está a combater incêndios florestais devastadores; O primeiro-ministro Sánchez interrompe as suas férias para visitar as regiões afetadas.

Inferno de fogo no noroeste da Espanha: Sánchez cancela férias!
O primeiro-ministro Pedro Sánchez interrompeu as suas férias de verão em 17 de agosto de 2025 para fazer face à situação catastrófica causada pelos incêndios florestais e vegetais no noroeste de Espanha. As províncias afetadas de Ourense e León são o foco da sua visita. **[RND]** relata que cerca de 1.150 quilômetros quadrados de terra foram destruídos pelos incêndios devastadores nas últimas duas semanas – uma área que é duas vezes maior que o Lago Constança. Surpreendentemente, milhares de pessoas tiveram de ser evacuadas e já há pelo menos três mortes confirmadas relacionadas com a catástrofe.
No último domingo foram registrados 20 incêndios de maior nível de perigo. Este é um sinal preocupante, especialmente tendo em conta a seca prevalecente e a onda de calor, que está a elevar as temperaturas acima dos 40 graus. O serviço meteorológico Aemet também alertou para um risco aumentado de incêndio em várias regiões até segunda-feira. Para controlar a situação, a Espanha pediu apoio aos seus parceiros da UE; Dois aviões de combate a incêndios são esperados vindos da Holanda.
Esforços de socorro e desafios logísticos
Um comboio de ajuda vindo de Bonn, que inclui mais de 20 carros de bombeiros e 67 bombeiros, já está a caminho das áreas de incêndio. Nas regiões da Galiza, Castela e Leão, Estremadura e Astúrias, 13 estradas rurais tiveram de ser encerradas, enquanto as ligações ferroviárias na Galiza também estão interrompidas. Toques de recolher rigorosos foram impostos em algumas aldeias para garantir a segurança dos residentes. Particularmente afetadas são as áreas escassamente povoadas e as reservas naturais, onde a aldeia de Palacios de Jamuz foi parcialmente destruída.
O combate aos incêndios é um enorme esforço que envolve milhares de bombeiros, unidades militares de socorro, defesa civil e polícia. O gerente de operações descreveu a situação como extremamente desafiadora. Enquanto os serviços de emergência terrestres e aéreos, apoiados por helicópteros e aviões de combate a incêndios, tentam domar as chamas, os serviços de emergência em Portugal enfrentam problemas semelhantes. Mais de 3.200 serviços de emergência combatem aqui nove grandes incêndios, enquanto a situação em Arganil e Sátão é considerada crítica.
Causas e efeitos
Os especialistas salientam que as alterações climáticas e o êxodo rural estão a contribuir para o aumento do risco de incêndios. Nos últimos cinquenta anos, as áreas de floresta e matagal aumentaram, aumentando a probabilidade e a extensão do risco de incêndio. De acordo com o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS), mais de 1.570 quilómetros quadrados de floresta e vegetação foram destruídos por incêndios na Europa desde o início do ano. Depois de apenas oito meses, 2025 poderá ser o terceiro pior ano de incêndios nas últimas duas décadas.
A situação devastadora em Espanha e Portugal exige medidas urgentes e espera-se que as ofertas internacionais de assistência cheguem o mais rapidamente possível para salvar vidas e restaurar a natureza.