Netanyahu e Trump: Apoio a Israel apesar da crise de Gaza!

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Trump inicia viagem ao Oriente Médio enquanto Netanyahu nega disputas. A crise humanitária na Faixa de Gaza está a piorar.

Trump startet Nahost-Reise, während Netanjahu Streitigkeiten dementiert. Humanitäre Krise im Gazastreifen spitzt sich zu.
Trump inicia viagem ao Oriente Médio enquanto Netanyahu nega disputas. A crise humanitária na Faixa de Gaza está a piorar.

Netanyahu e Trump: Apoio a Israel apesar da crise de Gaza!

Num clima político actual marcado por pontos críticos no Médio Oriente, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou os rumores de um desentendimento com o antigo presidente dos EUA, Donald Trump. Como n-tv.de relatou, Netanyahu referiu-se a um telefonema com Trump há dez dias, no qual ele reiterou seu total apoio a Israel.

Embora Donald Trump faça a sua primeira viagem ao estrangeiro ao Médio Oriente sem visitar Israel, ele já visitou a Arábia Saudita, o Qatar e os Emirados Árabes Unidos. Trump está sob pressão, especialmente por parte do governo dos EUA, que exige que a crise humanitária em Gaza seja aliviada. O bloqueio, que foi levantado na segunda-feira, estava em vigor há mais de 11 semanas e foi atribuído à intercepção de ajuda por parte do Hamas.

Situação humanitária na Faixa de Gaza

As Nações Unidas informaram que até agora nenhum abastecimento de ajuda saiu da área de carregamento de Kerem Shalom, piorando significativamente a situação humanitária na Faixa de Gaza. O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse que, apesar do bloqueio ter sido levantado na segunda-feira, as entregas de ajuda só estavam a ocorrer gradualmente. Cinco camiões cruzaram a fronteira na segunda-feira, 93 na terça e pelo menos 15 camiões na quarta-feira. Para evitar a fome, a ONU pede pelo menos 500 camiões de ajuda por dia.

A situação na Faixa de Gaza suscitou duras críticas tanto a nível interno como externo. Isto também se aplica ao facto de o Papa Leão ter apelado ao governo israelita para permitir a entrada de ajuda na área devastada pela guerra. Há também protestos em Israel contra o bloqueio e a ofensiva contra o Hamas, enquanto um grupo de manifestantes em Kerem Shalom tenta impedir a passagem de camiões até que o Hamas liberte todos os reféns.

Operações militares e vítimas civis

Netanyahu anunciou que Israel quer assumir o controlo de todas as áreas da Faixa de Gaza enquanto as operações militares continuam inabaláveis. Israel teria realizado numerosos ataques ao Hamas como parte da sua ofensiva em resposta ao ataque terrorista de 7 de Outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas e raptou mais de 250. Existem actualmente 57 reféns ainda detidos pelo Hamas, 23 dos quais estariam vivos.

O Hamas afirma que mais de 53 mil pessoas foram mortas durante o conflito, sem fazer distinção entre combatentes e civis. Estes números ainda não foram verificados de forma independente. A infra-estrutura civil de Gaza está a sofrer como resultado dos combates em curso, e a autoridade de saúde do Hamas informa que todas as clínicas no norte de Gaza estão fora de serviço.

Tendo em conta esta situação dramática, as realidades no terreno estão desalinhadas com a dinâmica política a nível internacional. A ligação entre as ações militares e a ação humanitária continua a ser uma questão central no conflito atual.

O governo dos EUA, como principal fornecedor de armas a Israel, está a exercer pressão sobre o governo israelita para evitar uma crise humanitária, enquanto Netanyahu continua a procurar controlar as partes virtualmente inseguras da Faixa de Gaza.

Os próximos dias poderão ser decisivos para o destino da população da Faixa de Gaza. O foco internacional permanece na situação humanitária enquanto os conflitos militares continuam.

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