A missão de Wadephul: a Europa quer apaziguar Trump pela segurança da Ucrânia

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O Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Wadephul, está a preparar-se para a cimeira da NATO de 2024, à medida que aumentam as tensões geopolíticas sobre a Ucrânia.

Der deutsche Außenminister Wadephul rüstet sich für NATO-Gipfel 2024, während geopolitische Spannungen um die Ukraine zunehmen.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Wadephul, está a preparar-se para a cimeira da NATO de 2024, à medida que aumentam as tensões geopolíticas sobre a Ucrânia.

A missão de Wadephul: a Europa quer apaziguar Trump pela segurança da Ucrânia

O Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Wadephul, encontra-se numa situação política delicada enquanto navega nas tensões entre os EUA e a Europa. De acordo com um relatório de t-online.de O ministro está tentando não alimentar ainda mais os conflitos existentes nos EUA. No entanto, dada a elevada importância política desta fase, existem desafios para a aliança transatlântica, que luta para manter a estabilidade das suas fundações.

Wadephul destaca que garantir esta estabilidade requer tempo e energia, à medida que a aliança luta para chegar a acordo sobre linhas comuns e compromissos sobre crises geopolíticas, particularmente no que diz respeito à Ucrânia. Os europeus estão sob pressão, especialmente antes da cimeira da NATO de 11 de julho de 2024 em Washington, uma vez que as garantias de segurança dos Estados europeus não devem ser questionadas, como observou o especialista em segurança Carlo Masala.

Desafios geopolíticos urgentes

O conflito na Ucrânia desempenha um papel central nestas considerações. Wadephul sublinha que os europeus querem reforçar ainda mais as sanções contra a Rússia e que o Congresso dos EUA também está pronto para um caminho mais duro. A Alemanha apoia vozes nos EUA que apelam a uma acção firme contra Putin, especialmente dada a possibilidade iminente de Donald Trump regressar à presidência.

Actualmente, alguns intervenientes consideram a questão da NATO mais urgente do que a comunicação com a Ucrânia. Trump persegue uma forma de neutralidade no conflito na Ucrânia, que cria uma distância entre os europeus e os defensores ucranianos. Os aliados europeus estão a esforçar-se para superar esta distância.

Cimeira da NATO e apoio militar à Ucrânia

A próxima cimeira da NATO abordará também os desafios de segurança colocados pela guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia e pelas tensões com a China. Como o tagesschau.de relatórios, a OTAN irá, no futuro, coordenar as entregas de armas de Wiesbaden e assumir o treino das forças armadas ucranianas.

O objectivo é que os europeus assumam mais responsabilidades no seio da NATO, especialmente no que diz respeito à futura política dos EUA. Durante o próximo ano, a Ucrânia receberá pelo menos 40 mil milhões de euros em ajuda militar, o que representa um apoio significativo. A Alemanha já prometeu oito mil milhões de euros para 2024, enquanto a Dinamarca e os Países Baixos estão a entregar caças F-16 operacionais.

Além disso, os EUA estão a fornecer outro sistema de defesa aérea “Patriota” para integrar um total de cinco sistemas de defesa contra ataques russos. Além disso, a perspectiva de a Ucrânia aderir à NATO é vista como “irreversível”, embora o convite formal deva ser aceite por todos os aliados. Existem preocupações sobre a relação tensa com a Rússia, enquanto a China serve como cúmplice fundamental no conflito na Ucrânia.

No geral, os desenvolvimentos políticos e militares realçam a situação complexa que os Estados europeus e os EUA enfrentam à medida que procuram coordenar a segurança e a estabilidade geopolítica.

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