DRV alerta: a diretiva de viagens organizadas da UE põe em perigo a indústria de viagens da Alemanha!

Transparenz: Redaktionell erstellt und geprüft.
Veröffentlicht am

O presidente da DRV, Fiebig, está pedindo reformas nos pacotes turísticos no congresso da capital, a fim de reduzir a burocracia e proteger os clientes.

DRV-Präsident Fiebig fordert Reformen für Pauschalreisen beim Hauptstadtkongress, um Bürokratie abzubauen und Kunden zu schützen.
O presidente da DRV, Fiebig, está pedindo reformas nos pacotes turísticos no congresso da capital, a fim de reduzir a burocracia e proteger os clientes.

DRV alerta: a diretiva de viagens organizadas da UE põe em perigo a indústria de viagens da Alemanha!

Norbert Fiebig, presidente da Associação Alemã de Viagens (DRV), levantou a situação alarmante na indústria de viagens no Congresso da Capital em Berlim. Exige condições-quadro fiáveis, menos burocracia e regras justas para fazer face à economia fraca, ao aumento dos preços e ao aumento da burocracia que está a sobrecarregar tanto os prestadores de viagens como os clientes. A DRV critica a revisão planeada da directiva relativa às viagens organizadas da UE, que poderia pôr em perigo a substância económica das agências de viagens. A associação sublinha que a Alemanha é responsável por mais de 40% de todas as excursões organizadas na UE e considera que o governo federal tem a responsabilidade de influenciar a Presidência dinamarquesa do Conselho, a fim de representar eficazmente os interesses alemães. Fiebig disse que esperam o apoio do governo federal para conseguir uma regulamentação justa que equilibre a protecção do consumidor e a viabilidade económica.

O congresso, que celebra o 75º aniversário da DRV, permitiu a Fiebig elogiar os desenvolvimentos positivos do Fundo Alemão de Segurança de Viagens (DRSF). A partir de 1º de novembro poderão ser realizadas possíveis reduções de contribuição para 0,5%. Além disso, apela a mais flexibilidade e justiça nos depósitos de segurança dependentes da solvabilidade. Fiebig estava otimista quanto ao futuro da indústria e agradeceu a cooperação nos últimos anos.

Propostas da UE para proteger os viajantes

Num contexto paralelo, a Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores da União Europeia apoia a proposta da Comissão de atualizar as regras para proteger os viajantes. O objetivo desta iniciativa é especificar melhor os direitos de informação e cancelamento dos viajantes, bem como reforçar o direito ao reembolso e assistência ao repatriamento em caso de insolvência do operador turístico. Além disso, o termo “viagem organizada” deve ser definido com mais precisão e devem ser criadas regulamentações uniformes para vouchers. Os consumidores teriam, portanto, o direito de rejeitar os vouchers e optar pelo reembolso no prazo de 14 dias.

Um conteúdo importante da proposta também inclui que os vouchers não resgatados devem ser reembolsados ​​pelo valor não utilizado quando expirarem. Os vouchers devem ser válidos por pelo menos 12 meses e podem ser prorrogados ou transferidos uma vez. Uma garantia de insolvência deverá também garantir que o valor dos vouchers seja pelo menos igual ao montante do reembolso. Os viajantes que desejam cancelar sua viagem devido a circunstâncias inevitáveis ​​ou excepcionais devem ter a garantia de não haver penalidades e de receber reembolso total.

Futuras negociações e implementação

Os deputados ao Parlamento Europeu adotaram a posição negocial por grande maioria no dia 24 de setembro, o que significa que as negociações com o Conselho sobre as novas regras podem agora ser preparadas. Na votação, 535 votos foram a favor do sim, enquanto 36 deputados votaram contra a proposta e 47 se abstiveram. O relator Alex Agius Saliba também enfatizou a necessidade de um mecanismo de reclamação obrigatório para os viajantes, demonstrando assim o desejo de colocar os interesses dos viajantes no centro dos novos regulamentos.

Quellen: